Num momento determinante para o desenvolvimento deste Concelho, os cidadãos serão chamados a decidir, se querem continuar um modelo ortodoxo — com evidentes sinais de desgaste, fruto dos seus 35 anos de gestão e de falta de ideias— ou se está na hora de se experimentar um novo paradigma urbano, feito pelas pessoas e para as pessoas, de inovação e audácia.
Que nos conduza “RUMO AO DESENVOLVIMENTO !”
A era industrial entrou numa nova fase e as tecnologias de informação e comunicação alteraram o quotidiano e as relações económicas, romperam barreiras geográficas e rasgaram novos espaços de liberdade.
A qualidade de vida, o sistema educativo, o acesso à informação e ao conhecimento, a integração das metrópoles em redes internacionais, a capacidade de gerar e atrair novas ideias e novos investimentos, as pessoas e a sua identificação com a cidade, são factores de diferenciação das cidades modernas.
Numa altura em que se avizinham grandes investimentos no Distrito, ou somos capazes de atrair investimento para o Concelho, ou vamos ver os investimentos a passarem-nos ao lado.
Depois de 35 anos de modelo autárquico comunista, a única aposta de gestão que os parece motivar é o Plano Director Municipal. Com ele apenas obtivémos construção desregrada e a descaracterização da paisagem do Concelho, em especial na Baixa da Banheira, devido ao crescimento desordenado, sem regras nem limites.
Voltando as costas ao rio, pretenderam regressar ao seu convívio mas pouco mais foram capazes do que criar espaços públicos inseguros, pouco atractivos para o convivio e para a prática de actividades lúdicas.
Por outro lado, promoveram um claro ataque à capacidade produtiva primária do nosso concelho, comprometendo grande parte da área agricola com a Rede Ecológica Nacional, Tudo ao abrigo de um eficiente aparelho de propaganda — pago pelo erário público—, pleno de acções tão ostentosas como inconsequentes e da distribuição de apoios que condicionam muitas forças do concelho.
O nosso concelho não pode perder mais tempo em soluções do passado, fruto de um poder sem projecto, ajudada por uma oposição sem ideias: a escolha não pode ser entre a “autarquia do betão” e a “autarquia dos subsídios”.
O nosso concelho não pode continuar a ser uma terra de oportunidades perdidas.
Está na hora mudar, de construir uma nova alternativa, “RUMO AO DESENVOLVIMENTO !”
O Programa Eleitoral do CDS, opta por uma estratégia de desenvolvimento virada para a população e para as empresas, criando uma cumplicidade entre ambas, para que se construa um Concelho com qualidade de vida, emprego e segurança.
Muito há a fazer,
Na gestão do serviço público, criando-se uma autarquia amiga dos munícipes, das famílias e das empresas, moderna e eficiente, sem burocracias inúteis e com impostos e taxas mais baixas, tendo em conta a dimensão e rendimento de cada família, que permitam aos cidadãos e às empresas libertar-se e ter iniciativa criadora.
Na atenção dada aos problemas reais das pessoas e na eficácia das funções quotidianas do governo municipal. Os serviços municipais devem estar próximos do cidadão. E nunca podem esquecer que a sua existência só faz sentido, só se justifica porque há cidadãos. E não o contrário…
O Município tem de se assumir como motor de progresso, bem-estar e criatividade, que procure integrar na paisagem, nos espaços verdes, na arquitectura, no espaço público, na arte, no lazer, no comércio e nas escolas as aspirações dos seus cidadãos, que com ela se identificam e comprometem. E promover a conversão do espaço público nisso mesmo, público: limpo, ordenado, acessível, seguro, livre.
Para que as localidades sejam acolhedoras, vivas, vibrantes.
E a nossa terra possa partir “Rumo ao Desenvolvimento!”
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
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