Até há um ano atrás a maioria dos portugueses desconheciam este nome. Pelos piores motivos ficaram a conhecer. Desconhecem que muita gente que ali vive, acorda cedo para levar os filhos às escolas, apanha transportes, vão trabalhar e ganham a vida como podem.
Mas não, Portugal conheceu Alhos Vedros por ser o local de mais um, dos muitos (dos demasiados), crimes que assistiram em 4 anos de Governo PS.
Do já famoso “carjacking” a sequestros, de guerrilha urbana a execuções entre gangs rivais, de tiros dentro de esquadras a assaltos a ourivesarias ou bombas de gasolina, o País tem visto de tudo.
No Parlamento, o Primeiro-ministro pôde, finalmente, quebrar o silêncio e ser confrontado com este aumento de criminalidade. Daria um sinal de confiança, anunciaria um rumo, cederia á teimosia de não alterar leis penais que desculpam os criminosos, culpabilizam a sociedade e ignoram as vítimas? Não! Disse que Portugal tinha polícias mais do que suficientes e que “apenas” se atrasou em libertar os 4800 polícias de funções não operacionais que há mais de um ano e meio prometia que iria ser feito “desde já”. Se o caso não fosse grave seria até caricato.
Mas é grave, e os setubalenses ficaram certamente ainda mais preocupados com a insegurança. Como ficam quando vêem as forças de segurança do concelho sem condições mínimas de dignidade para desenvolverem a sua missão, as PME`s a faliram e a desertificarem o centro da cidade, o desemprego a crescer, o apoio social aos mais idosos a faltar ou o ordenamento do território a ruir.
É por isso que a Moita precisa de mudar e a voz da mudança é o CDS. Os residentes na Moita merecem mais e para ter mais é preciso coragem. Coragem é precisamente o que falta a esta Câmara e o que é preciso para votar no CDS.
Nuno Magalhães
Deputado CDS-PP eleito pelo Distrito de Setúbal
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